Mais um arquivo histórico de Mariana está no registro do Programa Memória do Mundo da UNESCO.
Os inventários post-mortem são manuscritos em suporte papel que compõem o Fundo Fórum de Mariana e o Grupo Cartórios de Ofício. Essa documentação foi produzida pelo Cartório do Primeiro Ofício de Mariana e sua temática açambarca sobre a existência dos bens que deveriam ser partilhados e órfãos menores de idade. O conjunto documental é composto por 3.098 documentos que tratam de questões sociais, econômicas, culturais e políticas de uma extensa região de Minas Gerais conhecida como Termo de Mariana, no período compreendido entre 1713 a 1920. Estes documentos constituem os primeiros registros sobre o descobrimento do ouro, pois Mariana foi a primeira vila e cidade de Minas Gerais. Devido à abundância do ouro existente no Termo de Mariana, concorreram e habitaram na região pessoas das mais distintas partes do país – principalmente São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Salvador, Pernambuco, entre outros -, além de diversas regiões do mundo, como Europa - sobretudo Portugal, França, Inglaterra, Alemanha entre outros, além da África e Ásia. Essa região também registrou a maior população escrava e forra do Brasil e uma das maiores do mundo, cujos documentos permitem a compreensão das complexidades que envolveram a escravidão no país e as suas conexões com outras partes do mundo.
A documentação contida no arquivo é, em quase sua totalidade, estritamente cartorial. O fundo Fórum de Mariana é composto por processos de ações cíveis, crimes, execuções, inventários, justificações, notificações, sesmarias e testamentárias. Além disso, o acervo inclui também os livros de registros cartoriais, tais como alforrias, audiências, compra e venda de escravos, fianças de criminosos, hipotecas, procurações, querelas e registros do testamento. Há também documentação produzida pela Arquidiocese de Mariana e pela Câmara Municipal de Mariana. A documentação identificada é composta por cerca de 55.000 autos. O desenvolvimento do projeto permitiu a identificação de cerca de mais 6.000 processos, incluindo procurações, execuções, ações cíveis, libelos, inventários, notificações, justificações, cartas e sesmarias, devassas, correspondência das Câmaras Municipais de Mariana e Piranga, livros de notas, listas de eleitores e alistamentos militares e da Guarda Nacional, entre outros. A documentação contida no arquivo é, em quase sua totalidade, estritamente cartorial. O fundo Fórum de Mariana é composto por processos de ações cíveis, crimes, execuções, inventários, justificações, notificações, sesmarias e testamentárias. Além disso, o acervo inclui também os livros de registros cartoriais, tais como alforrias, audiências, compra e venda de escravos, fianças de criminosos, hipotecas, procurações, querelas e registros do testamento. Há também documentação produzida pela Arquidiocese de Mariana e pela Câmara Municipal de Mariana. A documentação identificada é composta por cerca de 55.000 autos. O desenvolvimento do projeto permitiu a identificação de cerca de mais 6.000 processos, incluindo procurações, execuções, ações cíveis, libelos, inventários, notificações, justificações, cartas e sesmarias, devassas, correspondência das Câmaras Municipais de Mariana e Piranga, livros de notas, listas de eleitores e alistamentos militares e da Guarda Nacional, entre outros.
PROCESSO DE TRABALHO
Desde do início de 2006, já foram digitalizados cerca de 1.000 autos de inventários do Cartório do 1º. Ofício da Casa Setecentista Mariana, compreendendo a totalidade dos inventários do século XVIII deste cartório. O inventário mais antigo do acervo é de 1713. A documentação está gradativamente sendo colocada a disposição dos usuários da página, após criteriosa revisão das imagens.
O projeto contou com uma equipe multidisciplinar, envolvendo profissionais de História, Arquivística, Ciência da Computação, Ciência da Informação, Biblioteconomia e Jornalismo, pertencentes aos quadros da Universidade Federal de Viçosa e da 13ª. Superintendência Regional do IPHAN. O projeto contou também com Bolsistas de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico, Apoio Técnico e de Iniciação Científica, graças ao apoio da FAPEMIG.
REALIZAÇÃO:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
LABORATÓRIO MULTIMÍDIA DE PESQUISA HISTÓRICA
APOIO:
INSTITUTO DO PATRIMONIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (13ª. SUPERINTENDENCIA REGIONAL)
INSTITUIÇÕES FINANCIADORAS:
FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DE MINAS GERAIS (FAPEMIG)