TRÊS SÉCULOS DA CAVALARIA NAS MINAS GERAIS.

O Livro “EQUITATVS SEMPER. TRÊS SÉCULOS DE CAVALARIA NAS MINAS GERAIS: A EPOPÉIA E O LEGADO CONTINUAM”, se divide em três partes: CAP. 1. HISTÓRICO CONCISO; CAP. 2. NO CUMPRIMENTO DO DEVER – 2.1 Participação em Missões de Paz da ONU e eventos/missões nacionais, 2.2 Relatos testemunhais dos atuais Dragões Reais das Minas –; e ANEXOS.

Trata tanto do tricentenário da chegada, em 1719, dos Dragões Reais das Minas, na época “Dragões Del Rey”, como também do transcurso dos noventa anos de criação do 4º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, única unidade de cavalaria do Exército Brasileiro sediada no Estado de Minas Gerais. Esta singular organização militar é integrante da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha e, só por esse motivo já alcançaria lugar de honra entre as tropas especiais de nosso exército.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    

 Porém, é importante salientar que os “Dragões Del Rey”, primeira tropa de elite da Coroa Portuguesa no Brasil, além de fazerem cumprir as determinações régias, os crimes de lesa-majestade e coibir revoltas internas – como a sedição de Vila Rica de 1720, ou a revolta de Felipe dos Santos, considerada a última revolta nativista colonial – forneciam segurança e proteção para a população e os viajantes – quase sempre tropeiros – nas Minas Gerais do século XVIII.  Em vista dos crimes de lesa-majestade ou de iminente conflagração, a Coroa Portuguesa – na pessoa de Dom João V – tomou medidas firmes para assegurar o controle dessa região, criando tanto as juntas de julgamento, como também, enviando, em 1719 (conforme disposto na Carta Régia de 20 de junho daquele ano), duas Companhias de Dragões provenientes do norte de Portugal.

Essas últimas eram forças militares profissionais que tinham como finalidade fazer cumprir a lei, controlar os escravos, escoltar o transporte do ouro e reprimir distúrbios nas regiões metropolitanas. Embora pareça um pouco dicotômico, essas tropas, que poderiam ser auxiliadas por milícias criadas para enfrentar casos de emergência, em que pese contar com suas fileiras formadas por maioria de brancos, eram compostas, também, por ex-escravos, negros e mulatos, o que era algo inédito e inovador até então, parecendo antever que um dia o nosso país teria uma tropa genuinamente brasileira, sem distinção de raça, origem ou condição social, uma “fusão de raças e forte semente”, como é o Exército Brasileiro.

        Link para o livro online           Três Séculos da Cavalaria em Minas (yumpu.com)

      Link para revista dos 90 anos do Esquadrão                       Revista 90 anos FINAL (yumpu.com)

 



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